Políticas públicas no combate às drogas recebem críticas na Câmara
Maré Malta ressaltou que drogas embora sendo uma questão de saúde pública, diz respeito a todo cidadão. Para ele, a educação é fundamental na formação do caráter e personalidade da juventude. E lembrou que essa droga, o crack, chegou aqui há 20 anos e tem deixado muitas marcas na cidade e em muitas famílias. “Existe um Recife antes e outro depois do crack. As políticas adotadas não estão surtindo os efeitos desejados. É preciso fazer mais, muito mais”.
Já Luiz Eustáquio, que é presidente da Frente de Combate ao Crack, afirmou que as pessoas drogadas estão se avolumando nas ruas da cidade e as políticas públicas adotadas não são efetivas e não acompanham o crescimento do número de viciados. “Os investimentos feitos pelos governos, tanto estadual quanto municipal, não são suficientes. Os governos ainda não entenderam que estão perdendo a batalha para as drogas. É muito difícil recuperar pessoas, muitas voltam ao vício depois de passarem meses tentando se livrar dele. Não adianta fazer discurso, é preciso agir efetivamente”.
Amaro Cipriano Maguari concorda com os colegas parlamentares e reforçou a crítica às políticas públicas adotadas até agora e que, segundo ele, não surtem os efeitos necessários, pois não conseguem acompanhar a evolução das drogas nas ruas. “É preciso mais investimento. Vemos uma dificuldade crescente no combate às drogas por parte dos governos. É a falta de políticas adequadas que determina o avanço das drogas no seio de nossa sociedade”.
Em 26.06.2012 às 16h42