Priscila cobra contratos da merenda escolar
De acordo com a vereadora, as últimas tomadas de preço realizadas foram em 2006 e 2009 e depois disso só foram feitos aditivos. “Os últimos aditivos foram em setembro de 2011 e dezembro de 2012 prolongando o contrato por mais 12 meses. Em abril deste ano a empresa teria recebido R$ 850 mil de um contrato, de R$ 1.750 milhão. Foi dito que haveria nova licitação, mas não aconteceu. Esse é um dos problemas mais críticos da administração”.
André Régis (PSDB) lamentou a ligação da PCR com essa empresa e o desperdício provocado pelo contrato. “É mais lamentável ainda que a merenda não tenha qualidade. Estamos à espera de boas notícias na educação municipal. Colocamos em risco o futuro de 94 mil alunos da rede”. Raul Jungmann (PPS) disse que esse fato comprova que a gestão atual é de continuidade e não de oposição como prometeu. “A denúncia não é novidade. Esse posicionamento leva a equivocos como duplo salário, que só abriu mão depois que a oposição denunciou”.
Jairo Britto (PT) defendeu a gestão petista afirmando que primeiro é preciso esperar pelo resultado da auditoria antes de acusar. “Há muitas coisas positivas na gestão passada como o piso nacional, pioneiro no país, fardamento e material escolar no primeiro dia de aula, uma professora de carreira ocupando a secretaria de Educação, e a construção de Cmeis”. Wanderson Florêncio (PSDB) disse que Recife está perdendo de goleada na educação e que estava diante da improbidade administrativa com o duplo salário, desperdício na merenda e denúncias no Reluz.
Em 02.09.2013 ás 17h30