Projeto de lei cria semana municipal da Capoeira
Priscila lembrou que a capoeira foi proibida no Brasil de 1890 a 1940, um equívoco histórico que só terminou na década de 40, quando se começou a trabalhar para erguer a prática. Ela foi fortalecida nas décadas de 70 e 90. Em 2008 o Iphan declarou a Capoeira como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Segundo a vereadora há 20 mil capoeiras, duas federações e várias ligas. “A Capoeira não é apenas história, arte ou cultura, ela é inclusiva, ajudando na recuperação de doenças e deficiências. Na AACD e na Universidade Católica há grupos capoeiras para recuperação de pessoas e em muitos outros lugares. Não há nenhum lugar aonde se vá que não exista capoeira”.
Henrique Leite (PT) disse que capoeira não é apenas arte e cultura, é tudo isso junto. Aonde se chega há alguém ligado à capoeira. “Os mestres estão de parabéns por difundirem a cultura”. André Régis (PSDB) parabenizou em nome da Comissão de Educação todos os capoeiras presentes no plenário pelo trabalho feito. Vicente André Gomes (PSB) ressaltou que a capoeira vai além da cultura e simboliza a luta dos escravos pela libertação. “Era a defesa dos negros às agressões dos brancos, e é característica dos Quilombos”.
Raul Jungmann (PPS) frisou que não havia ainda em nosso calendário um tempo para essa comemoração à contribuição dos negros, “até para que possamos nos reconhecer mestiços”. Ele disse que o projeto da colega é o reconhecimento da luta dos negros e qualifica cada vez mais o mandato dela. Estéfano Menudo (PSB) disse que o projeto era muito importante e fez referência ao Mestre Biriba da comunidade da Mustardinha. “Sempre estive presente às aulas dele e pude observar o quanto são inclusivas, além da disciplina que ensina”. Aline Mariano (PSDB) aproveitou para homenagear o mestre capoeira Perna e parabenizou a colega pela iniciativa.
Em 05.11.13, às 18h40.