Projeto de lei orienta população a não jogar lixo pela janela dos ônibus

Os vereadores votam na sessão ordinária de hoje (11) o projeto de lei nº 09/2009 do vereador Alfredo Santana (PRB) que obriga as empresas de ônibus a colocar, no interior dos coletivos que circulam na cidade do Recife, adesivos educativos com o seguinte texto: “Não jogue lixo pela janela: vamos manter a cidade limpa.”

De acordo com o projeto, que recebeu parecer favorável das comissões de Legislação e Justiça; Meio Ambiente Transporte e Trânsito; e Educação, Cultura, Turismo e Esportes, e um parecer pela rejeição da Comissão de Finanças e Orçamento, as empresas prestadoras de serviço de transporte público têm um prazo de 60 dias, a partir da vigência da lei para colocar os adesivos, ou estarão sujeitas a multa de R$ 5.000,00.

O projeto estabelece o mínimo de três adesivos para micro-ônibus e quatro para ônibus. “Papeis de bala, embalagens de chocolate e “bitucas” de cigarro atirados pelas janelas dos veículos têm um impacto tão grande no Meio Ambiente quanto o lixo doméstico armazenado sem critério. Infelizmente, as pessoas ainda não se conscientizaram do impacto que esse descaso tem em suas próprias vidas”, justificou o vereador.

Também será votado em segunda discussão um outro projeto de lei do vereador Alfredo Santana voltado ao meio ambiente. Esse cria a campanha “Recife te quero mais limpa” que tem por objetivo promover a limpeza em terrenos baldios, córregos, vias de acesso, praças, praias, margens de rios, vias públicas e rodovias, bem como o plantio de mudas nativas, recuperação de áreas afetadas por erosão e desmatamentos.

A campanha deve ser realizada pela Prefeitura do Recife na primeira semana de  cada semestre em parceria com a Guarda Municipal, Polícia Militar, Grupo de Escoteiros, Associações Comerciais, Associações de Bairros, escolas e universidades.  O projeto já aprovado ontem (10) em primeira discussão. “Muitas vezes o lixo é lançado nas encostas e nos cursos d’água e, quando chove, a força d’água e o volume do lixo provocam graves desabamentos. Nos grandes centros urbanos esse problema é cada dia mais crítico”, concluiu Alfredo Santana.

Em 11.05.2010, às 12h10.