Projeto sobre personal trainer provoca polêmica
O parlamentar se franqueou a elaborar a emenda, após dizer que o texto “diz respeito ao direito civil e que não é da nossa competência. Talvez se fizéssemos uma emenda para tornar a obrigatoriedade, em facultativa, porque o problema é a imposição”, afirmou André Régis. Para o vereador Jayme Asfora (PMDB) o projeto “é inconstitucional, porque viola o princípio da livre iniciativa prevista na Constituição Federal”.
Outro vereador a se manifestar contrariamente à medida, foi Henrique Leite (PDT). “Eu não vejo personal trainer sendo barrado em academias, pois quando tem um cliente no local, ele se cadastra e atende o cliente”. A vereadora Vera Lopes, por sua vez, defendeu o seu projeto de lei, justificando o direito de escolha de cada pessoa. “Você escolhe seu fisioterapeuta, seu advogado e seu médico, então, tem o direito de escolher seu personal, pois paga a academia”.
A autora da proposta disse ainda que a necessidade da medida reside no fato de que às vezes uma pessoa lesionada, necessita do trabalho de um profissional que já conheça esse histórico. “Um jogador de futebol, por exemplo, precisa de alguém que já saiba do problema. Não é porque um profissional vai assistir um aluno na academia, que será provocado o caos”. Ao final do seu discurso, Vera Lopes aceitou a contribuição de André Régis para elaborar uma emenda ao seu projeto – que foi retirado de pauta e deve voltar nesta terça-feira, 06.
Em 05.12.16, às 17h54