Proposta de edital para comunidades terapêuticas é debatida em Reunião Pública
De acordo com Luiz Eustáquio, a presença da Frente Parlamentar de Combate ao Crack e outras Drogas na Reunião Pública tem como objetivo compreender as sugestões propostas pela pasta. “Solicitamos que a Frente pudesse estar presente e entender o que a Secretaria está planejando. A discussão é ampla e sempre em defesa de toda a sociedade. A população precisa, acima de tudo, de ser atendida”.
Aline Mariano fez questão de deixar claro que trouxe uma proposta para apreciação dos presentes que norteará as ações necessárias para a execução do edital. “Trouxe um esboço de algumas propostas e não resoluções. As resoluções só se tornarão definitivas quando entrarmos em acordo com as comunidades terapêuticas. O edital só será definido após várias discussões. Logicamente que não teremos um documento cem por cento ideal, até porque precisamos seguir determinadas legislações. Quero aproveitar a oportunidade de parabenizar os vereadores por trazerem a discussão. Quanto mais discutirmos essa ação, melhor”.
Os parlamentares participantes da Frente elogiaram a atuação da Secretária diante do desafio. “Que a Frente possa ter uma ação permanente e ativa. Parabenizo a secretária que está sempre presente e atuante em todo o processo. É um grande momento para ouvi-los e que possamos aperfeiçoar para que, muito em breve, comemorarmos o sucesso”, disse Wanderson Florêncio. “O tema exigia uma secretária com esse perfil guerreiro e direcionando o trabalho para um esforço conjunto. Conhecemos o trabalho em Alagoas e a gente já inicia o nosso desafio com know-how . É uma causa desafiadora e que exige uma resposta do poder público”, completou Eurico Freire.
Antonio Pádua, gerente geral da SECOD, fez uma apresentação em slides com as sugestões da pasta. “A secretaria foi criada para reduzir índices alarmantes que se apresentam cada vez maiores quando nos deparamos com todos os problemas relacionados às drogas. Faremos um lançamento de um edital de chamamento para habilitação e pré-qualificação de entidades que prestarão serviços de acolhimento de pessoas”.
Já a vereadora Michele Collins chamou atenção para o número disponibilizado de vagas para tratamento. “São 15 mil usuários de crack no Recife, fora as outras drogas. Seria um número pequeno disponibilizar 120 vagas. O Recife, como capital, tem uma quantidade de consumo de drogas muito alta e vocês, como gestores, precisam ser mais ousados em relação aos números”. Em resposta à parlamentar, Aline Mariano ressaltou a importância de fazer um estudo em relação às comunidades terapêuticas. “Proponho fazer um levantamento das comunidades terapêuticas na Região Metropolitana do Recife que comprovem suas respectivas disponibilidades, expertise e apresentem um serviço adequado à população. É muito ruim abrir vagas e não ter locais que atendam às expectativas. O tratamento é prioridade e o nosso desejo é o de que as pessoas possam resgatar sua cidadania”.
Após as discussões, o vereador Luiz Eustáquio destacou a importância em debater o assunto com a Prefeitura. “Até para a gestão entender a visão das comunidades terapêuticas. Alguns itens apresentados se encaixam, outros não, mas essa discussão continuará sendo realizada. A vontade de fazer o bem prevalece. Sabemos que a Prefeitura tem empenho e vontade e nós, da Frente, queremos o melhor para os cidadãos. As comunidades terapêuticas vêm realizando um trabalho muito bom e com AA Judá do governo será melhor ainda”.
No final do encontro, o vereador Luiz Eustáquio aproveitou para divulgar o "Pedalando Contra as Drogas". “O evento será realizado no próximo dia 14 e sairá do Ginásio Pernambucano, às 8h30. Todos estão convidados”, disse.
Em 04.06.15 às 19h17