Protesto de Vans escolares repercute na Câmara
Segundo Priscila, o sindicato da categoria levou quatro reivindicações muito pertinentes, entre elas mais rigor no combate ao transporte clandestino, uma atitude louvável e responsável por parte da categoria. Eles pedem ainda incentivos fiscais e melhoria no trânsito para desempenharem melhor o trabalho, além de sinalização adequada para embarque e desembarque nas portas das escolas. “A CTTU informou que em junho vai colocar esta sinalização, mas em nenhum momento chamou a categoria para discutir o assunto. Faltou diálogo”.
Priscila solicitou à mesa diretora que o projeto dela que prevê a liberação das faixas de ônibus para as vans escolares, e que foi vetado pela Prefeitura, tenha o veto rejeitado, quando voltar à Câmara. “Meu projeto é de 2013 e institui o direito das vans poderem circular nas faixas exclusivas de ônibus, mas foi vetado pela Prefeitura. Esse projeto foi amplamente debatido em todas as comissões da Casa e com órgãos municipais, que concordaram. É no mínimo incoerente o veto”.
Luiz Eustáquio (PT) disse que viu o protesto pacífico da categoria e considerou a pauta justa. Ele disse que acrescentaria como sugestão que aqueles que estão irregulares procurassem os órgãos encarregados para se regularizarem e ficarem dentro da lei, além de responderem aos itens de segurança. “Não entendi a razão do veto da PCR, afinal usar a faixa é mais do que justo e seguro”.
Raul Jungmann (PPS) disse que chama a atenção o fato da Prefeitura não cumprir com acordo firmado com a Casa. Lembrou que o uso da faixa atende a requisitos de mais egurança para o transporte escolar. “Espero que seu projeto volte e a Casa derrube o veto”.