Recife poderá ter o Táxi Acessível
De acordo com o projeto de lei, o sistema será regulamentado pelo órgão gestor de trânsito e transporte do Município, a quem caberá disponibilizar, através da criação de novas permissões, o equivalente a 1% da quantidade de táxis existente para explorar o serviço; fiscalizar o serviço e exigir sua prestação de forma adequada à plena satisfação dos usuários; e fazer cumprir as exigências técnicas no que se refere à adaptação dos veículos utilizados para a prestação do serviço. Um terço das permissões disponibilizadas para o serviço deverá ser distribuída entre os pontos do Aeroporto, TIP, hotéis, e Porto, em quantidade proporcional ao número de permissões existentesem cada ponto.
O valor das tarifas, segundo o projeto de lei, não difere do que já é praticado, segundo o projeto de lei de Aerto Luna. O táxi especial será remunerado pelo usuário com base nos valores das tarifas vigentes do Sistema Municipal de Táxi – SMTX/Recife, dentro da categoria que a permissão for pertencer (Táxi Comum ou Táxi Especial). Além disso, o Serviço de Táxi Acessível será executado por profissionais treinados e capacitados, registrados pelo órgão responsável pela fiscalização das permissões de táxis no Município. Outra exigência do projeto é que as empresas aprovadas na licitação das concessões, priorize motoristas com experiência e histórico de baixa incidência de infrações.
“A discussão sobre acessibilidade, pode-se dizer, é algo muito recente no que diz respeito a políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida”, comentou o vereador Aerto Luna. Ele entende que cabe ao município a busca em assegurar às pessoas com deficiência ou com dificuldade de mobilidade o uso de equipamentos públicos, além da sua inserção na vida econômica e social. “Deste modo trazemos nossa contribuição, ao apresentarmos o projeto de lei que Institui o Táxi Acessível. É um serviço especializado no transporte de pessoas com mobilidade reduzida. A criação de novas concessões para o serviço virá ocupar o vácuo existente entre o poder público e as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, na questão do transporte por táxi”, concluiu.
Em 02.07.2013, às 12h50.