Renato Antunes comenta votação de projetos voltados para a Educação

Na tarde desta segunda-feira (20), a Câmara do Recife discutiu – e aprovou – três projetos de lei de autoria do Poder Executivo que têm como objetivo valorizar professores da rede pública municipal de ensino. Na tribuna da Casa, o líder da oposição ao governo, o vereador Renato Antunes (PSC), se pronunciou para tecer suas considerações às propostas.

Foram aprovados os projetos de lei de autoria do Poder Executivo nº 03/2019, 04/2019 e 07/2019. O primeiro cria uma gratificação para professores das escolas integrais de anos finais; o segundo institui o prêmio ‘Escola do Futuro’, a ser concedido para professores do Ensino Fundamental II; o terceiro gratifica a função de coordenação pedagógica.

Renato Antunes fez questão de afirmar que votaria a favor dos projetos, mas levantou críticas ao comportamento da Prefeitura em relação a cada um deles. “As propostas são boas e não podemos penalizar os professores pela má gestão.”

Em relação ao projeto nº 03/2019, o parlamentar disse que “a única coisa a lamentar não é o teor, mas o tempo em que ele entra nesta Casa para ser votado. O prefeito está em seu sexto ano, falta pouco para o término do seu mandato. Fica a nossa crítica.” A respeito do projeto do prêmio ‘Escola do Futuro’, Renato Antunes considerou que “é lamentável uma gestão que não se importa com a escola do presente querer se importar com a escola do futuro. A grande maioria das escolas não tem um mínimo de infraestrutura.”

Já sobre o projeto de lei nº 07/2019, Renato Antunes destacou a necessidade de uma gratificação percentual para profissionais de coordenação pedagógica que não perca valor ao longo dos anos. Ele leu, ainda, uma nota do Sindicato Municipal dos Professores da Rede de Ensino Oficial do Recife que criticou a não convocação dos coordenadores aprovados na última seleção, realizada em 2017. “Ao longo desses dois anos, a secretaria realizou vários encontros com os aprovados e sempre afirmava que haveria convocação. Assim, não seria necessário entrar com ação jurídica. Na realidade, a secretaria deu um grande golpe que foi consolidado com a publicação de um novo edital de seleção."

Em 20.05.2019, às 17h26