Renato Antunes defende adesão do Recife a programa de escola cívico-militar

O Programa Nacional das Escolas Cívico Militares do Governo Federal foi tema de um discurso do vereador Renato Antunes (PSC) nesta terça-feira (8), na Câmara do Recife. Na tribuna da Casa de José Mariano, o parlamentar criticou a decisão do Governo do Estado de não aderir à iniciativa – e pediu que a Prefeitura da capital fizesse diferente.

Segundo o site do programa, a Escola Cívico-Militar abarca as áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa. Os militares não ocuparão cargos previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, mas vão interferir na gestão escolar e na gestão educacional. A meta do Governo Federal é implantar 54 unidades desse modelo por ano até 2023, com investimentos em infraestrutura e material escolar de R$ 1 milhão por escola.

“É importante destacar que a Escola Cívico-Militar não se confunde com a Escola Militar. É tão somente pegar uma estrutura que já existe no município e ter uma participação dos militares na gestão, com participação do Governo Federal”, disse Renato Antunes.

Para o vereador, o momento de recursos magros não permite que o Recife rejeite dinheiro da esfera federal. “Uma vez que o Estado negou, os municípios podem aderir. Peço que a Prefeitura tenha sensibilidade. Não podemos perder nosso protagonismo. Somos a capital de Pernambuco, mas estamos ficando para trás.”

Em 08.10.2019, às 17h48