Renato Antunes lamenta manifestação que dificultou realização de reunião pública
Ele estava se referindo à reunião que abordou o tema: “Contra o aborto e em favor da vida”, e que contou com a presença de diversos participantes. Entre eles, a missionária norte-americana Gianna Jessen. Ela relatou a história de sua vida enquanto sobrevivente de uma tentativa de aborto por injeção salina. “O que ocorreu no plenário da Câmara, pela manhã, foi uma violência contra a democracia, praticada por pessoas que se dizem defensoras dessa mesma democracia”, afirmou Antunes.
Em seguida, acrescentou que, no momento em que Gianna Jessen começou a falar, as representantes de entidades feministas “gritaram, bateram nas mesas e impediram a missionária de falar”. Por conta disso, a reunião pública da Frente Parlamentar em Defesa da Família e da Vida terminou sendo suspensa no plenário e foi retomada, minutos depois, na Sala da Presidência. “Nós, que somos contra o aborto não vamos nos intimidar com quem pensa o contrário”, disse.
O vereador lembrou que, numa casa legislativa, uma frente parlamentar tem como objetivo “discutir temas específicos” e que funciona diferentemente de uma comissão temática, que analisa projetos de lei. “A frente parlamentar reúne pessoas que defendem um tema, uma ideia. Ao contrário de uma comissão, que debate todas as ideias e reúne pessoas de diferentes pensamentos. Portanto, fizemos uma reunião claramente contra o aborto. Quem pensa diferente, poderia vir à Câmara, sim, pois aqui é a casa do povo. Mas, deve vir participar de reuniões de frentes parlamentares comandadas pelos seus representantes”.
Em 30.05.2018, às 15h55.