Renato Antunes ressalta que é tempo de se disseminar a paz
“Fui militar da reserva e aprendi que a palavra convence e o exemplo arrasta. Não podemos combater violência quando aplaudimos um maluco que quase matou o presidente”, disse o vereador, se referindo ao atentado sofrido por Jair Bolsonaro durante ato político em Juiz de Fora (MG). “Eu acredito que temos uma democracia jovem e madura, a maior da América Latina. Temos poderes independentes e harmônicos. Aqui fica a minha torcida. Precisamos desarmar palanques entender que todos nós somos brasileiros. E precisamos dar condições para ele fazer um bom governo, com uma oposição com responsabilidade”.
O vereador admitiu que a oposição tem o papel da resistência, mas há muitas formas de se posicionar. “Resistir é também o pai de família que sai para procurar emprego há dois anos e não desiste. É a mãe que perde seus filhos para a violência; é o professor que apesar das condições resolve dar aula. Ser resistente é uma jovem negra ser estuprada por um menor de idade que vai ficar livre, por isso defendo a redução da maioridade penal". Afirmou, então, que a “política boa é a política boa para todos. É hora de tirar a camisa do partido “A” ou “B” e vestir a camisa do Brasil".
Então, o vereador Jayme Asfora (PROS) parabenizou-o por seu discurso, mas afirmou que é contra a redução da maioridade penal. “Há pesquisas que mostram que a redução não resolve”. Também disse que é contra o armamento da sociedade. “Armar a sociedade também não resolve. Vai sim dar dinheiro a indústria armamentista, que financiou a campanha de Jair Bolsonaro”. Para ele o resultado das urnas mostra que muita coisa tem de se aprendida e citou a importância das redes sociais em detrimento do tempo de TV.
“Eu tenho severas críticas ao PT, não votei em Temer ou em Lula, mas o meu voto agora foi de exclusão. Como foi de exclusão o voto branco e nulo”. Jayme Asfora ressaltou também que Renato Antunes tem razão em dizer “que é hora de se desarmar os palanques e disseminar a paz”.
Em 29.10.2018, às 19h12