Reunião discute Marco Regulatório das Comunidades Terapêuticas

Aprovado no último dia 6 de maio, em Brasília, o Marco Regulatório das Comunidades Terapêuticas visará uma melhor qualificação e ampliação dos serviços prestados aos dependentes de álcool e drogas. As comunidades terão um ano para implementar as novas medidas. E para esclarecer quais serão os novos caminhos a serem tomados pela CT’s, a vereadora Michele Collins (PP) promoveu uma Reunião Pública, no Plenarinho, no início da tarde desta quarta-feira,17.

Marcaram presença no encontro, Adriana Carneiro, do Desafio Jovem do Recife; Cloves Benevides, secretário executivo de Políticas sobre Drogas do estado de Alagoas; Lucas Albuquerque Aguiar, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), e Aline Mariano, da Secretaria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas (SECAD).

A vereadora Michele Collins pontuou ser essencial a discussão do tema. “O Marco Regulatório foi aprovado e nada mais relevante do que discutirmos e trocarmos experiências. O documento garante o direito do cidadão de usar os serviços das comunidades terapêuticas e estas serem reconhecidas pelo poder público”.

Clóvis Benevides ressaltou que o Marco trará novas regras a serem seguidas e exemplificou como os profissionais poderão adaptar-se. “As escolhas dos gestores, a partir dessa nova lógica, terão uma nova dinâmica. Fizemos um compromisso com Minas Gerais onde percebemos que os profissionais tinham dedicação, experiência prática, mas precisavam de uma validação teórica. Então fizemos uma parceria com o SENAC. Ou seja, aperfeiçoaram-se num curso estritamente específico sobre substâncias toxicológicas”.

Lucas Aguiar detalhou a importância do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad) no processo de implementação do Marco. “A resolução foi aprovada, mas ainda não foi publicada. E o Conad dará as diretrizes e normas para esse sistema funcionar”. O representante  da SENAD também explicou como as comunidades podem se encaixar no novo processo. “Não basta entrar na comunidade, mas é preciso seguir passos fundamentais. As mudanças não serão feitas da noite para o dia. As comunidades terão um ano para se adaptarem às regras e contamos com as secretarias locais para uma proximidade com as CT’s, sempre aconselhando o melhor caminho a ser seguido. Que consigamos, de fato, que as comunidades sejam reconhecidas e que possam contribuir mais ainda para as políticas sobre drogas”.

Em 17.06.15 às 16h45.