Rinaldo Júnior reclama da falta de resposta a pedidos de informação

O vereador ressaltou que "a resposta enviada pela PCR é vaga e não responde aos seus questionamentos", no entanto, disse que na resposta, a PCR teria afirmado que a empresa contratada apresentou problemas financeiros e, por isso, nova licitação estaria sendo realizada. “Na resposta afirmava que não foram R$ 3,6 milhões colocados na fundação da UPA-E e sim R$ 1 milhão, mas pude verificar que a obra em questão teve aditivos”.

Em virtude da demora e respostas que considera insatisfatórias, o vereador acionou a Vara de Patrimônio Público do MPPE e a PCR respondeu que foram gastos R$ 3,6 milhões na fundação. “A obra esta paralisada há meses e o dinheiro empregado foi jogado fora. A promotoria pediu ao Tribunal de Contas do Estado que dê prazo de 30 dias para novas medições”.

Eriberto Rafael (PTC), líder do governo na Casa, informou que a obra em construção foi paralisada pela PCR em virtude de problemas financeiros apresentados pela Construtora, e que está realizando nova licitação. Ele disse que a PCR  está buscando viabilizar verbas para retomada da construção, cujo custo total está estimado em R$ 9 milhões. “O dinheiro investido não foi jogado fora porque foi empregado na fundação da UPA-E e a obra vai ser feita ainda este ano”.

Ivan Moraes (PSOL) frisou que uma das tarefas do parlamentar é fiscalizar a gestão e isso é feito através de pedidos de informação. Segundo ele, isso está contido na Lei de Acesso à Informação, "uma das melhores do mundo, que  diz que o sigilo não é regra e, sim, a transparência. Por esta lei todo órgão público é obrigado a responder a questionamentos de qualquer cidadão no prazo de 20 dias. Tenho 15 pedidos de informação à Prefeitura e nenhum deles respondido”.

Em 10.04. 2018 às 17h50.