Rinaldo Júnior se posiciona contra alteração de prazos para contratação temporária no município
Em seu discurso, o parlamentar salientou a complexidade da decisão. “Defender a classe trabalhadora, para mim, é um orgulho e uma necessidade para que eu possa chegar em casa todos os dias sabendo que fiz o meu dever. Eu entendo que a valorização do trabalhador na educação é, sim, por meio de concurso público. São as garantias de trabalho que elevam a qualidade do ensino. Entendemos os casos em que nos deparamos com servidores públicos que pedem licença, se aposentam ou engravidam, e que aí é necessário um contrato temporário. Com esse projeto sendo aprovado, vamos deixar nas mãos da administração municipal uma arma de manipulação e opressão. Se aprovarmos este projeto vamos acabar com o concurso público no município.”
Em um aparte, o vereador Ivan Moraes (PSOL) também se manifestou de forma contrária à aprovação do projeto. “É preciso pontuar o que está em jogo. Esse talvez seja o voto mais difícil neste período que temos de legislatura. Amanhã, a imprensa e os jornalistas que furam o filtro da grande imprensa vão disputar várias narrativas. Que voto será bom para o trabalhador? Hoje, temos um compromisso. Aqueles que defendem o Estado garantidor de direitos precisam votar contra esse projeto do Executivo.”
Após as discussões os vereadores registraram seus votos ao projeto. A iniciativa recebeu 22 votos favoráveis e seis contrários na primeira votação. Na segunda votação, 22 vereadores se posicionaram a favor e três contra.
Em 26.03.2018, às 17h13