Rodrigo Coutinho discute regulamentação de patinetes elétricos compartilhados

O uso dos patinetes elétricos compartilhados por aplicativos, que se tornou comum nas principais cidades do País, foi alvo de um debate na Câmara do Recife durante a reunião plenária desta segunda-feira (1). O tema foi levado à tribuna da Casa de José Mariano pelo vereador Rodrigo Coutinho (SD), que defendeu a regulamentação desse tipo de transporte no município.

Em seu discurso, o parlamentar destacou que vários projetos em tramitação na Câmara do Recife procuram ordenar o uso dos patinetes elétricos. “Temos três vereadores que apresentaram projetos voltados para a questão dos patinetes: Jayme Asfora (sem partido), Fred Ferreira (PSC) e Benjamim da Saúde (PATRI). Mas não podia me isentar. Falei com cada um deles e disse que discutiria essa matéria para fazermos um trabalho importante.”

Rodrigo Coutinho é presidente da Comissão de Revisão do Plano Diretor, que prevê dispositivos relacionados ao compartilhamento dos patinetes. Além disso, ele é presidente da Comissão de Planejamento e Obras e membro da Comissão de Acessibilidade e Mobilidade Urbana, que devem analisar esses projetos que tramitam na Casa.

O vereador disse que preservar vidas e ordenar o trânsito devem ser os principais interesses das regras municipais sobre esses equipamentos. Ele citou casos de usuários que deixam os veículos atravessados nas calçadas, prejudicando a mobilidade de pedestres, principalmente aqueles com mobilidade reduzida.

“Essa luta deve ser a da preservação da vida, para fazer com que usuários usem capacetes. Precisamos ter a infraestrutura devida, estações e locais pré-definidos em que as pessoas possam deixá-los após a utilização. Precisamos fazer essa reflexão para entregar um bom projeto”, defendeu.

Em um aparte, o vereador André Régis (PSDB) apelou ao bom senso dos usuários. “Particularmente, sou até refratário à ideia de regulamentação se houvesse bom senso, condições de uso e uma melhor infraestrutura da cidade. Mesmo que não haja uma legislação específica, há outras legislações no sentido de coibir o comportamento inadequado. Falta cultura cívica do trânsito, apesar das regras já existentes. É preciso que a população se conscientize.”

Em 01.07.2019, às 17h52