Rodrigo Coutinho repercute críticas a valores de concessão do Aeroporto
Segundo Coutinho, o ideal seria realizar a privatização de forma individual, como feito com o Aeroporto Internacional de Salvador, que garantiu um investimento de R$ 2,3 bilhões em 2017. O Bloco Nordeste – formado pelas estações aeroportuárias do Recife e de Maceió, Aracaju, Juazeiro do Norte, João Pessoa e Campina Grande – será concedido à iniciativa privada por 30 anos, com aluguel de R$ 1,5 bilhão ao longo do período. No total, os investimentos nesses aeroportos deverão ser de R$ 2,15 bilhões.
O vereador fez questão de relatar que os representantes de Pernambuco na capital federal procuram reverter a situação. “Cabe salientar a movimentação feita pelos deputados federais da bancada pernambucana em Brasília. Muitos desses deputados questionam como está se dando essa concessão. Por que Salvador foi em um contexto e o Recife está em outro completamente diferente? Será arrecadado menos que a metade do aeroporto da capital bahiana. Somos um grande centro, com muitos voos nacionais e internacionais. O valor dos investimentos será repartidos entre os Estados e isso não vai beneficiar o Recife. Queremos uma alternativa.”
Em um aparte, o vereador André Régis (PSDB) ressaltou a necessidade de privatização do aeroporto. “Lutar por melhores condições no processo de concessão é essencial. O que não podemos permitir é a não efetivação da concessão. O aeroporto da capital pernambucana já não mais atende ao volume de voos que recebe e de voos provenientes dele. Do jeito que está, vai entrar em colapso.”
O vereador Jayme Asfora (sem partido) lamentou o posicionamento do Governo Federal em relação ao caso. “O aeroporto tem seu futuro comprometido. Infelizmente, houve uma má vontade do governo Temer e do governo Bolsonaro. Parlamentares fizeram um movimento suprabancada e nada disso sensibilizou o ministério e o presidente. Salvador teve um processo melhor e, no ano passado, recebeu menos movimento que o Recife.”
Em 12.03.2019, às 17h11