Secretário de Meio Ambiente vem à Câmara discutir ações contra desastre ambiental
A reunião começou às 14h30. “Fizemos uma convocação não-oficial, sem requerimento, ao secretário José Neves. E ele se dispôs a vir de imediato para dar os esclarecimentos. Queremos agradecer a sua atenção”, disse o presidente da Comissão, vereador João da Costa (PT). Na mesa, além dos dois, estavam presentes os outros componentes do colegiado, vereadores Augusto Carreras (PSB) e Goretti Queiroz (PSC). Além de Ivan Moraes (PSol), Fred Ferreira (PSC), Natália de Menudo (PSB), Alcides Teixeira Neto (sem partido) e Eriberto Rafael ((PTC).
Em sua exposição, o secretário José Neves disse que, desde sexta-feira, quando a mancha de óleo chegou ao litoral de Pernambuco (na Praia de Carneiro, município de Tamandaré) que o Recife começou a se preparar para enfrentar a realidade. “Estamos preparados para a chegada, mas na esperança de que o óleo não nos atinja”, afirmou. Se a mancha chegar, a qualquer instante, segundo ele, “começaremos a trabalhar de imediato, pois contamos com uma equipe entre 200 a 600 profissionais da Emlurb, que estão acostumados a trabalhar com resíduos sólidos”, disse.
O plantão da Emlurb, 24 horas, está montado na Avenida Recife, de acordo com o secretário. “”Estamos monitorando tudo, com ajuda da Marinha, e fazendo sobrevoos. O primeiro sobrevôo de hoje foi às 4h30 e até agora é zero a possibilidade de aproximação da mancha. É possível que ela tenha pego um vento reverso, que a afastou. Mesmo assim, ela pode chegar até quinta-feira. Desejamos que não, mas estamos prontos”, afirmou. Os gabinetes de crise, segundo ele, estão instalados na sala da vice-governadora, Luciana Santos, e do vice-prefeito, Luciano Siqueira.
José Neves contou, ainda, que uma brigada está formada para atender o voluntariado, em caso de a mancha chegar. “Já começamos a fazer um trabalho de orientação e de conscientização das pessoas. Estamos indo em toda a orla, para falar com barraqueiros, turistas, donos de apartamentos da Avenida Boa Viagem. Quem quiser trabalhar na brigada será cadastrado e vai receber e orientar os voluntários. Todos os voluntários receberão uma pulseira”, disse. O único problema, segundo ele, é a incerteza em relação à origem da mancha. Não se sabe de onde vem e se ela ainda continua a se espalhar pelo mar.
Em 22.10.2019, às 15h17