Solene para a Semana de Enfermagem
Ele disse que o Movimento nasceu da organização de forma independente da comunidade de enfermagem, que através das redes sociais decidiram ir às ruas no dia 20 de Junho para protestar contra a não votação das 30 horas semanais, a lentidão da tramitação do Projeto de Lei do piso salarial da categoria, a não realização de concursos públicos e contra a precarização dos vínculos. Além disso, reivindicam a isonomia salarial e dignidade para a enfermagem.
Gilmar Junior disse que não preparaou discurso, preferindo o improviso. Ressaltou que estava feliz em represnetar os mais de 1,5 milhão de profissionais da área existentes no país. Depois agradeceu, primeiro a Deus, e depois a seus pais e familiares, além de amigos por ter chegado aonde chegou. “O Movimento Enfermagem na Rua me inspirou no desejo de fazer a diferença em uma categoria tão sofrida. Não somos valorizados. Mas estamos unidos pela profissão mais bonita que Deus criou”.
Coube a Carmela Alencar fazer as reivindicações da categoria. Ela gradeceu a todos e disse que era concursada, algo que dignifica a profissão, uma das razões de luta do Movimento. Lembrou que tem 26 anos de profissão e desde então participa das lutas da categoria. “Quero falar desses profissionais herois do cotidiano na luta contra a doença. São profissionais sofridos, que ganham mal e trabalham muito. É exorbitante a carga horária exigida dos enfermeiros”.
Carmela frisou que crise para o Movimento signifca risco e oportunidade para combater os baixos salários e altas cargas horárias de trabalho. “Rompemos a barreira do silencio e fomos às ruas. O Movimento hoje é reconhecido em todo o país. Lutamos conta a vergonha que é a saúde no Brasil. Peço o apoio a todos os parlamentares deputados e vereadores que nos ajudem a aprovar o PL 430, que diminui a carga horária exigida nos concursos públicos”.
Em 30.05.2014, às 18h07