Solene para homenagear cães de guerra da Aeronáutica

Um grupamento especial para apoiar ações de infantaria da Aeronáutica, denominado 1º Elemento de Cães de Guerra (ECG), do Grupo de Segurança e Defesa do Recife (GSD-RF), usado em missões como as de garantia da Lei e da Ordem, reforço na segurança da Guarnição, entre outras, recebeu homenagem proposta pelo vereador Ricardo Cruz (Cidadania), na tarde desta quinta-feira (24), na Câmara do Recife. Ao todo são 10 cães e 30 humanos. A reunião solene aconteceu no pátio externo da Casa José Mariano e foi conduzida pelo vereador Eduardo Marques (PSB), presidente da Casa.

Ricardo Cruz ressaltou que, o grupamento  fundado em 11 de dezembro de 1992, tem entre outras outras atribuições,  combate ao terrorismo em regiões aeroportuárias, segurança de aeronaves, além do combate ao narcotráfico por meio da utilização de cães farejadores em alojamentos, áreas administrativas e em cargas, bagagens e aeronaves de interesse da Força Aérea Brasileira (FAB). “Para a execução de tais atividades, o ECG é composto por um plantel de 10 cães da raça Pastor Belga de Malinois, submetidos diariamente a uma rotina de treinos, com atividade física, comandos básicos de obediência, proteção, socialização, faro de substâncias entorpecentes e substâncias explosivas. Fiz parte da Aeronáutica e ali forjei meu caráter”.

O vereador destacou ainda a atuação do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), sob o Comando do Brigadeiro do Ar, Cesar Guimarães Faria. Segundo ele, a importância da utilização de cães adestrados e farejadores para o reforço da segurança é reconhecida no mundo inteiro, tanto para a localização e identificação de substancias entorpecentes ilícitas e de explosivos, bem como para a localização de pessoas perdidas, vítimas de acidentes e de outros eventos. “A ajuda deles tem sido relevante”.

O tenente coronel de Infantaria da Aeronáutica, comandante do Grupo de Segurança e Defesa,  André Luiz Souto, agradeceu a homenagem e assegurou que o animal é muito importante para as forças armadas porque ajuda a trazer mais segurança para todos. “Mostramos à sociedade, em eventos públicos, como trabalhamos com os animais e como eles são bem tratados. Isso desmistifica a ideia de que os animais são violentos. Eles dependem de um binômio homem/animal e, uma vez adestrados, convivem muito bem”.

O coronel enfatizou que os animais são usados em diversas tarefas como defesa, rastreamento, farejamento. São adestrados para esse trabalho e não são mau tratados e nem têm contato com substâncias tóxicas, apenas com o odor delas. “O trabalho de adestramento cria um vínculo com o adestrador e com aquilo que precisam reconhecer”.

 

Em 24.10.2019 às 16h43.

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