Trabalho de taxistas durante o carnaval é destacado na Câmara

O vereador Aerto Luna (PRP ) parabenizou o carnaval do Recife e, em seu discurso na tribuna da Casa de José Mariano, na tarde desta segunda-feira, 06, destacou o trabalho realizado pelos taxistas no período dos festejos de Momo. “Acompanhei, pessoalmente, os trabalhos da CTTU e dos taxistas no Recife Antigo. Este ano foi criado o ponto de táxi especial, conhecido também como táxi-evento, nas pontes que dão acesso ao bairro e este serviço funcionou satisfatoriamente. Não vi nenhum comportamento que desabonasse a conduta destes profissionais”.

O parlamentar aproveitou ainda para cobrar dos órgãos competentes os direitos destes motoristas. Segundo fez questão de destacar “decisão judicial  pode até ser questionada, mas precisa ser cumprida”,  no entanto, disse o vereador “a lei é para todos”, se referindo a algumas ações praticadas pelos motoristas de aplicativos pela Internet.  Ele falou sobre a liminar que proíbe a fiscalização ao transporte privado de passageiros com remuneração e autoriza o serviço da plataforma Uber, entre outras.

Aerto Luna chamou a atenção para que o atendimento seja feito pelo aplicativo e não em pontos na rua. “O que vi neste carnaval foi uma concorrência de serviço de transporte público de passageiros, realizado por carros particulares, carros agenciando corridas no meio da rua, concorrendo diretamente com táxis e, pasmem, senhores, até com caixa luminosa com o dizer Uber”.  O parlamentar afirmou que tal ação caracteriza similaridade com o transporte público, ou seja, o táxi. “Não vou entrar no debate Uber e táxi, quero questionar  e cobrar do poder Judiciário, do Ministério Público e do poder público municipal, para que taxistas tenham o mesmo tratamento dado aos que insistem em estar acima da lei”.

O vereador Rinaldo  Júnior (PRB) concordou com o assunto abordado e afirmou que o serviço deve ser privativo do taxista. “Embora tenha amigos motoristas de  Uber, hoje a atividade é ilegal. O gestor municipal deveria fazer como fez o de Salvador,  proibindo o serviço. A regulamentação deve partir dessa Casa”.

Em 06.03.2017, às 18h26