Vera Lopes realiza audiência pública sobre Via Mangue
Atualmente, 25% da Via mangue estão concluídos e três conjuntos habitacionais estão acolhendo os moradores cadastrados. “Como está havendo este déficit, pois aumentou o número dos cadastrados,a Prefeitura do Recife está tentando solucionar esse problema da melhor forma, indenizando os moradores que não foram alocados e oferecendo auxílio-moradia. Também estamos cadastrando para o Programa Minha Casa, Minha Vida”, disse a presidente da URB, Débora Mendes. Além dela, participaram da audiência pública o secretário de Habitação, Sebastião Rufino, e o engenheiro que construiu os habitacionais, Luís Augusto. Compuseram a mesa, também, o líder do governo, vereador Aerto Luna (PRP) e a líder da opoisção, vereadora Priscila Krause (DEM).
A audiência pública começou com a vereadora Vera Lopes justificando a sua iniciativa. “As pessoas que não foram alocadas em apartamentos receberam indenizações de R$ 5 mil. Mas isso não dá para elas aquirirem suas casas”, afirmou. Ela lamentou, ainda, que os moradores do conjunto residencial Via Mangue estão reclamando porque a caixa d’água está localizada junto da rede de esgoto e que ocorrem infiltrações, com contaminação da água para beber. Em seguida, a vereadora passou a palavra à presidente da URB, que apresentou um power-point. Ela mostrou como era precária a situação das comunidades Xuxa, Paraíso/Deus nos Acuda, Pantanal, Jardim Beira Rio e Beira Rio e disse que as famílias foram alocadas para habitações modernas.
Segundo ela, foram 992 habitações. Como havia 936 famílias cadastradas, sobraram 56 unidades que foram entregues a outras famílias que inicialmente não estavam inscritas. Já o secretário de Habitação, Sebastião Rufino, disse que a gestão do prefeito João da Costa já entregou 22 habitacionais e que outros 15 estão em andamento. “É uma gestão positiva para habitação”, afirmou. O engenheiro que construiu os habitacionais, Luís Augusto, afirmou que os três habitacionais Via Mangue foram construídos um a um, sendo que a cada novo prédio foram melhorando a tecnologia. “Fomos melhorando as áreas internas à proporção que fomos construindo. Mas mantivemos o que estava na planilha”, disse. Em relação a infiltração do sistema de esgoto para o da água potável, ele descartou a possibilidade. O que houve, segundo ele, é que os próprios moradores jogaram tecidos e brinquedos dentro do sistema de esgoto, que entupiu e os dejetos transbordaram.