Vereador aponta falta de investimento na OSR

Com menos de dez concertos anuais, a Orquestra Sinfônica de Recife está novamente em situação precária, segundo o vereador André Régis (PSDB). Ele lembrou que fez audiência pública para debater o tema e ficou animado quando foi contratado o maestro Marlos Nobre para dirigir o grupo. Lembro ainda que aprovou na Câmara de Recife o plano de cargos e salário dos músicos. “Foi um sinal de que a OSR se reergueria, mas agora encontra-se novamente no esquecimento. Uma orquestra deste porte não pode apresentar apenas dez concertos por ano”.

André Régis disse que o projeto de lei do Executivo reestruturando carreira e salários recebeu da Câmara total apoio. Ele disse que não esperava que a OSR ficasse novamente em situação difícil. “Não sabemos qual  a programação, aonde vai se apresentar, quantas vezes se apresentará, quais concertos serão realizados”.

O parlamentar lembrou que há espaço de apresentação e que o Teatro de Santa Isabel é a casa natural da Orquestra. Já houve épocas em que o grupo de se apresentava semanalmente, depois a cada quinze dias e agora menos de um por mês. “Os músicos são servidores públicos, pagos com impostos dos cidadãos. Dez concertos não é uma média aceitável e não condiz com a história da Orquestra”.  Ele disse ainda que na gestão anterior, do PT, a OSR também foi relegada.

Mas Jairo Britto (PT) argumentou que o colega criticou a gestão petista  afirmando que não valorizou a OSR, mas acha que ele deveria trazer uma média histórica para que se avaliem melhor as gestões em relação à Orquestra. “O PSDB já fez parte do governo passado que alavancou a OSR. É preciso trazer números para não ficar no achômetro”.

 

 

Em 28.11.2017 às 17h54.