Vereador cobra PCCV da Guarda Municipal

Uma pauta de reivindicações incluindo aposentadoria aos 25 anos efetivos, redução ou retorno da carga horária sem perda salarial e tickets, entre outras solicitações foi alvo de discussão na Câmara do Recife. O vereador Osmar Ricardo (PT) trouxe documento do Sindicato dos Guardas Municipais e leu a carta elaborada pela categoria após assembleia.

Osmar Ricardo argumenta que a crise existente é política e não econômica e por isso não há justificativa para não colocar em prática o plano de cargos e salários da categoria prometido há algum tempo. “Vejo crise de promessa feita e não cumprida. A Prefeitura consegue ter mais secretárias do o governo do Estado. O PCCV se arrasta e não é implementado”.

Wanderson Florêncio (PSDB) argumentou que é no momento de crise que se constroem pontes para obter resultados. Para ele é o momento de avançar e discutir sem fazer disso plataforma política. “Não vamos particularizar a discussão e não vamos usar a Guarda como palanque”.

Jairo Britto (PT) ressaltou que achava que tudo estava resolvido com o PCCV da corporação e com espanto verificou que o documento do Sindicato indica o contrário. “É preciso que o Plano seja cumprido e regulamentado. É urgente que se forme uma Comissão de parlamentares para estudar e fazer valer o PCCV”.

Almir Fernando (PCdoB) lembrou que há outro item importante que não está discutido que é o armamento da Guarda. Alegou que eles não podem proteger o patrimônio sem estarem armados. Já Isabella de Roldão (PDT) disse que a preocupação com a Guarda é grande, da mesma forma que a situação do servidor municipal. Para ela é preciso enfrentar o faz de conta da PCR e colocar em funcionamento o PCCV. “Assistimos a multiplicação de cargos comissionados na PCR e os problemas da Guarda não são resolvidos”.

Marcos Menezes (DEM) disse que era solidário á luta dos colegas pelos servidos públicos. Disse ainda que como policial entendia que a Guarda Municipal é uma força e é tratada assim em outros estados, mas não aqui. “Preocupa não saber a quem a Guarda deve se dirigir. Não há uma secretaria ou um órgão a quem se liguem. Assistimos ao esfacelamento da Guarda”.

 

 

Em 31/08/2015 às 17h06.