Vereador comenta visita a países

Visita para conhecer mais de perto o sistema educacional de países como Finlândia, França e Inglaterra levou o vereador André Régis (PSDB) a defender a federalização do ensino no Brasil. Depois de verificar nesses países como funciona o ensino, montado em pilares como qualificação profissional, bons salários e ensino tradicional, o vereador disse ontem na Câmara do Recife, que está cada vez mais inclinado a abraçar mais fortemente a tese da federalização do ensino. “Aposto na diminuição das diferenças gritantes que existem em nosso país. Só mesmo o governo federal poderá mudar essa realidade, embora existam resistências”.

André acredita que é possível trazer para o Brasil modelo adotado pela Finlândia, mas para isso disse ser necessário a equilização de condições, proporcionando igualdade entre todos os  municípios. O vereador afirmou que não advoga por nenhum dos modelos existentes, de um lado o tecnológico, adotado pelos Estados Unidos, e de outro o tradicional, baseado na qualificação profissional dos professores e bons salários, adotado na Europa de modo geral.

André explicou que nem Helsinque, capital da Finlândia, foi recebido por representantes da prefeitura local e pode visitar escola padrão, onde viu aulas sendo dadas à moda antiga, ou seja, com o uso do quadro negro. “O sistema tradicional de ensino é muito usado e nem por isso a Finlândia tem índices baixos de educação. Pelo contrário é o primeiro do ranking no mundo em qualidade. Para se ter uma ideia, os alunos estudam finlândes, sueco, inglês e francês na escola pública”.

Raul Jungmann (PPS) achou muito importante a visita feita pelo colega e as informações que ele trouxe ao plenário da Câmara. Ele considerou que esses países chegaram aonde estão porque fizeram a revolução tributária e a da educação. “Nesses países filhos de trabalhadores estudam com os dos nobres. Todos têm a mesma oportunidade”. Marco Aurélio (Solidariedade) acredita que a qualidade do ensino passa pela qualificação profissional e bons salários. “Os professores precisam ganhar bem, terem uma carreira a seguir, para despertar novas vocações”.

 

Em 14/05/2014 às 17h12