Vereador debate emenda a projeto do Executivo

O projeto do Executivo 21/2018, que concede a um consórcio de Santa Catarina contratar serviços de tecnologia, recebeu críticas do vereador André Régis (PSDB) e uma emenda que foi rejeitada, mas acabou surtindo o efeito desejado de limitar a atuação do Consórcio Ciga. Ele disse na Câmara do Recife, nesta quarta-feira (12), que discutiu a questão por diversas vezes na Casa e através de mídias sociais, além da imprensa.

Para ele a contratação não faria sentido em virtude do Recife ter um polo avançado de tecnologia, o Porto Digital. Com a pressão, o vereador acentuou que a gestão recuou e enviou um projeto de lei substitutivo contemplando  o pleito da sociedade e de alguns parlamentares. ”A emenda solicitava que a contratação de serviços não fosse ampla, uma vez que a cidade tem seu próprio polo tecnológico. Com a pressão da sociedade, a gestão recuou e entendeu que a contratação se restringiria apenas à ferramenta do G-Simples”.

Tanto é assim, que o vereador Carlos Gueiros (PSB), relator do substitutivo na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Casa, ressaltou que o PLE substitutivo incorporou as emendas dos parlamentares. “Embora as emendas em sua forma original ao PLE tenham sido rejeitadas nas Comissões da Casa, o Executivo entendeu que eram pertinentes e enviou um substitutivo incorporando as sugestões. Ele atende aos reclamos dos parlamentares e da sociedade”.

O substitutivo foi votado e aprovado pelo Plenário da Câmara. Agora vai ser enviado ao Executivo para sanção.

 

Em 12.12.2018 às 18h14.