Vereador denuncia PSF's que atendem em Contêineres
Mas, Rinaldo Júnior disse que esteve na comunidade e pode ver a situação. Segundo ele até o momento a Prefeitura não se posicionou. Da mesma forma na comunidade de Skylab a creche local fechou por falta de pagamento de aluguel da casa. Ele denunciou ainda que as recentes enchentes já aconteceram em 2010 e o governo federal enviou recursos para o Estado, mas nada foi feito. Das cinco barragens prometidas apenas uma foi feita.“Fui acusado de fazer pirotecnia porque denuncio e fiscalizo a gestão”.
Ivan Moraes (PSOL) afirmou que o relato do colega espanta, mas quem anda na cidade e dialoga com as comunidades sabe que isso pé verdade. Ele disse que o Recife já foi referência em PSF, mas entende que hoje as unidades não são prioridade da gestão e reclamou do atendimento primário ou básico que enfrenta problemas, inclusive na distribuição de medicamentos, citando que portadores de HIV não conseguem o remédio.
Michele Collins (PP) ponderou que o contexto em que esse fato ocorre talvez devesse ser melhor visto, pois pode ser temporário. Disse ainda que muitos locais são alugados e nem sempre a PCR acha local adequado. “Tenho convicção que é algo provisório. Devemos avaliar o contexto porque ser atendido dessa forma talvez seja melhor do que não ter local para ser atendido”.
Aline Mariano disse ainda que é importante fiscalizar e denunciar, mas em cima de fatos concretos. “Vamos brigar juntos pelas melhorias. Vamos juntos ao secretário para que explique o que está acontecendo. Saúde é prioridade sim na gestão, mas estamos vivendo enorme crise no país aonde a classe média saiu de seus planos de saúde e estão sendo atendidos pelo SUS”.
Marília Arraes (PT) acha que espanta o governo dizer que a oposição faz pirotecnia porque quem sempre faz isso é o PSB. A oposição, segundo ela, cumpre o papel de fiscalizar e esse problema não é problema isolado, das 20 Upinhas prometidas só fez 10. Amaro Cipriano Maguari (PSB) acha que quem vive em um país aonde o governo federal é quem repassa dinheiro para o Estado que por sua vez repassa para o município vive a precariedade, pois quando o governo do Estado é do mesmo partido ainda repassa dinheiro e quando não é o dinheiro não aparece. “País onde 2 mil deputados são financiados não existe verba para fazer obras. O dinheiro some”.
Em 20/05/2017 às 17h34.