Vereador faz pedido de informação à PCR

O vereador Ivan Moraes (PSOL) ao solicitar pedido de informação à Prefeitura do Recife sobre a utilização de espaços públicos por empresa privadas no carnaval e sobre a existência de pendências em cachês de artistas em carnavais passados, defendeu na Câmara do Recife o estado laico provedor de transparência em contraposição ao estado mínimo que os liberais defendem, para que todos tenham direito à informação. “Quanto mais nossos embates forem públicos e do conhecimento de todos, mais confiança as pessoas terão em nosso trabalho”.

Essa transparência necessária, segundo ele, também vale para esse período de carnaval que é feito nas ruas. Ele disse que pediu informações sobre os espaços públicos usados pela iniciativa privada para fazer carnaval e o prazo de resposta da PCR é ate dia 2 deste mês. Também quer saber se há pendências em cachês e o prazo dado é dia 1 de março, depois do carnaval, portanto. “Sabemos que espaços públicos para serem cedidos precisam de licitação. Tornar transparente essas informações pode ajudar a resolver os problemas. Há até espaços federais cedidos para camarotes. Não sou contra a participação da iniciativa privada, mas é preciso transparência no processo”.

Wanderson Florência (PSC) lembrou que fez e participou de muitas audiências públicas para tratar desses temas junto com gestores e artistas. Disse ainda que houve avanços e que havia sido enviado projeto alterando o valor da subvenção de R$ 3 mil para R$ 8, facilitando o trabalho da Prefeitura. Citou espaços como o Paço do Frevo e a Rádio Frei Caneca como avanços dessa gestão, entre outros.

Aline Mariano (PMDB), líder do governo na Casa, ressaltou que todos têm interesse real em resolver esses problemas. Citou que há leis tratando do assunto e que podem ajudar e asseverou que hoje não existe nenhum espaço público municipal sendo usado pela iniciativa privada, e foi essa gestão que acabou com isso. Já Marília Arraes (PT), líder da oposição, disse que nas audiências públicas discutiram-se os calotes dados nos artistas e que há perseguição aos que denunciam. “Fomos ao Ministério Público pedir abertura de inquérito porque as pessoas têm medo de denunciar”.

 

Em 13/02/2017 às 17h59.