Vereador impedido de entrar em PSF recebe apoio na Câmara
Carlos Gueiros (PTB) lembrou que passou por algo semellhante ano passado com o agravante de que o segurança da Policlínica do Ibura mostrou um revólver para ele. “Representei através desta Casa contra a PCR para que apurasse o fato e até hoje não obtive resposta. Parece que não houve vontade em defender a autonomia desta Casa. O legislativo tem por obrigação fiscalizar o Executivo. A diferença é o colega foi recebido por uma diretora”.
Luiz Eustáquio (PT) também foi vítima. Ele foi a uma creche e apontou algumas irregularidades. A diretora indagou o que ele estava fazendo alí e ele se retirou, mas o segurança foi atrás e o ameçou. Pior é que o partido dele estava à frente da gestão. Aline Mariano (PSDB) também disse que foi vítima desse tipo de ação. Para ela não há sentido em se marcar e avisar visitas de fiscalização. “É nosso dever fiscalizar e ir aos locais ver como estão os equipamentos da cidade”.
O líder do governo, vereador Gilberto Alves (PTN) lamentou o acontecido em nome do governo e da bancada. Prestou solidariedade afirmou que esta não era a postura do governo. “Não aceitamos nem concordamos com isso. Vamos trabalhar para não acontecer mais”. Priscila Krause (DEM) lembrou que fez um projeto que hoje é lei determinando que o artigo 39 da Lei Orgânica seja cumprido. “Este artigo determina que todos os parlamentares terão acesso às repartições públicas. A lei precisa ser cumprida. Peço à prefeitura que afixe placas nas repartições informando que vereadores têm livre acesso”.
Em 18.03.2013, às 18h29.