Vereador propõe consulta popular sobre videomonitoramento

A justificativa do vereador é a de que os equipamentos foram instalados para ajudar na identificação de roubos e assaltos, para melhorar a segurança. “Não sou a favor de infração nem de não punir infratores, mas estas câmeras têm caráter arrecadatório. Elas não educam os motoristas. Em três meses foram 2.600 multas”. Marco Aurélio defende que sejam contratados mais agentes de trânsito, que podem fazer a comunicação de roubos e assaltos e acionar a polícia, além de autuar infrações. “Precisamos de mais agentes no lugar de máquinas. Vou fazer pedido de informação a CTTU para saber para onde vai o dinheiro arrecadado”.

Ivan Moraes (PSOL) sugeriu e foi acatado Poe Marco Aurélio levantar para onde vai o dinheiro arrecadado com as multas. Ele disse que não é contra multa nem a favor de infração, mas acha que é preciso se desestimular o uso de carro e estimular mais bicicletas e transpor público. “Precisamos ir mais a fundo sobre o destino do dinheiro arrecadado nas ruas, a exemplo da Zona Azul”.

Rodrigo Coutinho (SD) concordou com o colega em que não deve incentivar infração, mas segundo ele é impossível trafegar nas BRs no Estado porque há variação enorme de velocidade a cada trecho e isso acaba confundindo o  motorista. Hélio Guabiraba (PRTB) acha importante que as pessoas possam opinar se querem ou não algo na cidade. Ele também quer saber para onde vai o dinheiro arrecadado e citou a comunidade da Guabiraba, onde segundo ele, há inúmeros acidentes. Jayme Asfora (PMDB) elogiou a consulta popular sugerida por s etratar de um instrumento de democracia direto. “O plebiscito é importante para ouvir o que as pessoas querem dizer. Ouvir a população é necessário”.

Em 05/09/2017 às 17h35.