Vereador propõe programa de uso racional de água

A água é um elemento vital para os seres humanos e seu ambiente. Porém, é finita e não há possibilidade de consumo ilimitado deste recurso natural. Diante da problemática, o vereador Almir Fernando (PCdoB) apresentou projeto de lei (PLO 146/2014) propondo instituir o Programa de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento das Águas. A proposta encontra-se em tramitação na Câmara.

O Programa objetiva a promoção de medidas necessárias à conservação, à redução do desperdício e à utilização de fontes alternativas para a captação e o aproveitamento da água nas edificações, bem como à conscientização dos usuários sobre a sua importância para a vida.

De acordo com a proposta, para combater o desperdício nas edificações serão utilizados bacias sanitárias de volume reduzido de descarga; chuveiros e lavatórios de volumes fixos de descarga; torneiras com arejadores, dentre outros. Além dos equipamentos citados, serão instalados hidrômetros para medição individualizada do volume de água consumido. “As águas dos lagos artificiais e chafarizes de parques, praças e jardins serão provenientes de ações de reaproveitamento. As águas servidas serão captadas, direcionadas por meio de encanamento próprio e conduzidas a reservatórios destinados a abastecer as descargas de vasos sanitários ou mictórios”, enfatizou Almir Fernando.

O Poder Público poderá cadastrar as edificações que aderirem ao Programa de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento das Águas para fins de estudos referentes a incentivos. Na regulamentação do Programa serão ouvidos, em audiências públicas, técnicos vinculados a atividades de preservação e conservação do meio ambiente. Segundo o vereador Almir Fernando, uma política de incentivo ao uso racional da água faz-se necessária nos dias de hoje. “Torna-se essencial uma política de incentivo e este projeto vai nesta direção, estimulando uma mudança cultural para a conscientização da população. Cada vez mais, a água torna-se escassa para atender as necessidades das grandes metrópoles. Isso se deve ao crescimento demográfico e mudança na intensidade de consumo, com o acréscimo de mais equipamentos domésticos que necessitam de água para o funcionamento”, disse.