Vereador repercute audiência sobre comércio informal
Luiz Eustáquio (PT) disse que a audiência pública foi muito importante porque tratou do ordenamento da cidade. “O Recife tem uma vocação mascate. Eu questiono dois pontos: obras anunciadas que não andam e a dificuldade da Prefeitura em discutir com o sindicato”. Ele ressaltou que soluções impostas podem resultar em problemas, como “o camelódromo da Avenida Dantas Barreto que, 25 anos depois, ainda não está totalmente ocupado”.
Compartilhando a preocupação com o parlamentar, Jurandir Liberal (PT) destacou que se associa a esta luta e insiste em que ocorra uma mesa de negociação para estudar diversos pontos. “O espaço a ser ocupado, por exemplo, para que não haja prejuízo para os trabalhadores e para a mobilidade das pessoas. Esta Casa precisa se pronunciar e acompanhar atentamente a questão”.
Já o vereador Amaro Cipriano Maguari (PSB) destacou a presença do secretário Municipal de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, na audiência como um gesto relevante para soluções de problemas. “Há divergências sobre o cadastramento, mas é preciso lembrar que o comércio informal é um setor complexo e tem sido tratado com respeito e atenção”.
O líder do governo na Câmara, Gilberto Alves (PTN), discordou da ausência de diálogo entre a Prefeitura e o sindicato dos comerciantes informais. “Na atual gestão, o sindicato foi atendido 28 vezes na Prefeitura, sendo oito vezes pelo próprio secretário. Não nos negamos a conversar com quem quer que seja”. Ele disse ainda que o comércio informal exige um trabalho de muita atenção. “A gestão tem mostrado interesse sobre a atividade, sabemos que existem famílias de outras cidades que exercem suas atividades aqui, pois o Recife é uma cidade com tradição mascate. Antes de qualquer intervenção é feito um estudo minucioso”.
Em 06.04.2015, às 18h30