Vereadora aborda casos de microcefalia em Pernambuco

A microcefalia se caracteriza por comprometimento do desenvolvimento do cérebro durante a gestação, ocorrendo redução do crânio, que fica abaixo do esperado para a idade. E, recentemente, começou a ser verificado em Pernambuco um aumento dos casos de microcefalia. No plenário, a vereadora Aimée Carvalho (PSB) fez questão de abordar o assunto hoje,16. “As causas do aumento de ocorrências ainda estão sendo apuradas. Médicos tentam identificar o que houve em comum com as mães durante os primeiros meses de gravidez. A malformação pode ser genética, por utilização de drogas, álcool e tóxicos durante a gravidez ou devido a alguma infecção que passa da mãe para o bebê, como rubéola, toxoplasmose, catapora, herpes, entre outras”.

Em Pernambuco, de acordo a vereadora, especialistas observaram um aumento no número de recém-nascidos com a anomalia congênita desde agosto quando começaram a perceber que houve uma mudança de padrão na ocorrência da microcefalia. “O Ministério foi acionado pela Secretaria de Saúde de Pernambuco, que observou o aumento drástico da anomalia e, nos últimos quatro meses foram 141 notificações de recém-nascidos provenientes de 42 municípios do Estado, com uma concentração maior no Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda, na Região Metropolitana, além de Toritama, no Agreste”.

Aimée Carvalho terminou o seu discurso ressaltando a importância do  Ministério da Saúde analisar cuidadosamente a questão. “Essa anomalia congênita manifesta-se antes do nascimento do bebê causando deficiência mental, dificuldades de locomoção, visão e audição, além de crises convulsivas. A situação deve ser tratada como prioridade pelo Ministério da Saúde, para que não seja algo, que esteja no começo de uma situação mais grave em todo o País”.

Em 16.11.15 às 17h.