Vereadora comenta Dia de Mundial de Combate às Hepatites

O Dia de Mundial de Combate às Hepatites, comemorado no dia 28 de julho foi o assunto repercutido pela vereadora Aimée Carvalho (PSB), na tarde desta quarta-feira, 06. “Especialistas alertam a população para cuidados rotineiros e simples, capazes de evitar a contaminação dos tipos mais comuns da doença no Brasil: A B e C. Só a Hepatite B acomete cerca de 800 mil pessoas no país”.

Aimée Carvalho lembrou que as principais vias de contaminação do vírus são o sangue, secreções e os objetos cortantes contaminados, como alicate de unha em salões de beleza. “A hepatite é uma doença que atinge o fígado. Por esse motivo o Ministério da Saúde ampliou a faixa etária de imunização gratuita, que antes só abrangia pessoas até 29 anos, e passou a beneficiar também gestantes de todas as idades”.

A vereadora ressaltou ainda que a vacinação é fundamental para a prevenção, sobretudo no caso de hepatite B que pode se tornar crônica e manter a circulação do vírus em comunidades. “Á vacina contra esse tipo da doença faz parte do Programa Nacional de Imunização há 14 anos. Na época ela era oferecida só a recém-nascidos e hoje é oferecida para pessoas até 49 anos”.

A parlamentar disse também que muitos jovens e adultos ainda não são imunizados. “Muitas pessoas não sabem que existem vacinas para essas faixas etárias. Há uma cultura muito forte de vacinação em crianças, por isso, ainda estamos muito longe na cobertura vacinal de jovens, adultos e idosos. É preciso trabalhar a universalização, com mais informação e conscientização para conseguirmos erradicar pelo menos as hepatites A e B”.

Aimée Carvalho citou dados do Ministério da Saúde. “A vacinação beneficia 150 milhões de pessoas no Brasil. O governo acredita que ao longo dos anos, com o envelhecimento da população e o aumento da cobertura vacinal, será possível obter a erradicação dessa doença”. A vereadora lembrou que não existem vacinas para prevenir a hepatite C, a mais severa das três. Já a hepatite A, é possível prevenir só com higiene. A hepatite B é 100 vezes mais infecciosa do que o HIV (Aids), e o infectado costuma portar o vírus mesmo depois de curado. “Por isso devemos nos vacinar para evitar as hepatites”, finalizou.

 

Em 06.08.2014, às 16h20