Vereadora critica ensino de gênero em escolas
Segundo ela, depois de aprovada no Ministério da Educação a nova Base Curricular pode contemplar a reinclusão do ensino de gênero, - por recomendação do Conselho Nacional de Educação - desrespeitando a Constituição e o desejo dos municípios que se manifestaram contrários. “Muitas famílias estão procurando meu gabinete para se colocar contrária a inclusão do ensino de gênero. A nova Base Curricular vai centralizar tudo que será ensinado. Desrespeita a Constituição que determina que a educação deve ser descentralizada. O documento é ilegal. Os pais e as escolas perderão a autonomia”.
Michele Collins lembrou que desde 2014 o Ministério da Educação vem tentando inserir a educação de gênero nas escolas públicas. Lembrou que a Câmara do Recife foi contra a inclusão e se manifestou votando contrária à sugestão do Plano Municipal de Educação, elaborado pelo Conselho Municipal de Educação. “Na ocasião foi vetada pela Casa a inclusão do ensino de gênero. Vou elaborar documento e enviar para o Ministro da Educação para que esta posição seja revista”.
Renato Antunes (PSC) acha que o assunto alcança relevância nacional e local uma vez que se for aprovado todas as escolas deverão seguir as diretrizes. Segundo ele, o MEC havia retirado o ensino de gênero da discussão na nova Base Curricular que foi montada sem essa discussão, no entanto está recolocando o tema na agenda, dando um verdadeiro golpe. “Não se pode impor goela abaixo uma questão de ideologia de gênero. Temos de respeitar a biologia que ensina que menino é menino e menina é menina. A criança está sendo ofendida em seu direito. Temos que reagir”.
Aimée Carvalho (PSB) defendeu que biologicamente não existe terceiro sexo. Segundo ela, eles querem induzir essa ideologia. “Para mim não é uma questão religiosa, mas não podemos permitir isso”. Ana Lúcia (PRB) acha que se pode debater o assunto, lembrando que a discussão inicial sobre Plano nacional retirou a discussão, incluindo municípios que rejeitaram a inclusão. “Temos de cobrar a legalidade do Plano Nacional que já havia excluído o tema, cabendo aos políticos fiscalizar o cumprimento da lei. A Base Nacional fere a Constituição. O que temos de defender é a função primordial da escola que ensinar a ler. Questões de gênero não é competência da escola”.
Em 02/10/2017 às 18h08.