Vereadora denuncia situação de casas de acolhida do Recife
“Na casa Raio de Luz, juntaram as mães adolescentes, algumas sem vivência de rua, com adolescentes com vivência de rua e uma delas ateou fogo na casa. Denunciei e a Prefeitura levou esses dois perfis para a Casa da Menina da Estância, mas não resolveram o problema, porque tiveram que juntá-las e o Estatuto não permite isso. Mas a coordenadora da casa e alguns psicólogos me disseram que aquela situação era pontual e emergencial. Só que já se passaram dois meses”, ressaltou.
Aline Mariano frisou também que o Estatuto não permite juntar crianças com usuários de drogas, situação que estaria acontecendo na casa de acolhida da Imbiribeira e provocando uma incompatibilidade de programas. “A população de rua, que faz parte do programa Recifazer, está junto com o CRAS, um instrumento de baixa complexidade para cadastramento de programas sociais. O problema é que para se fazer o trabalho do Recifazer e dar proteção aos adolescentes moradores de rua, os portões têm que estar fechados porque existe ameaça de morte. Mas o CRAS tem que ter os portões abertos para as pessoas se cadastrarem nos programas. Para piorar juntaram meninos e meninas e algumas até engravidaram. Isso já dura dois meses. É preciso tomar medidas cabíveis urgentes”.
Em 23.03.2011, às 16h45.