Vereadora faz homenagem ao Dia Internacional da Família

Para homenagear o Dia Internacional da Família, a vereadora Michele Collins (PP) realizou homenagem na Câmara do Recife na tarde desta quarta-feira 15. A parlamentar reafirmou o valor da família e agradeceu a presença dos convidados. Ela disse que no mundo, a família é o pilar e a sustentação de todos. “Uma família estruturada onde princípios como respeito prevalecem, ela se torna sólida e forte. É preciso estimular os jovens a cultivar hábitos saudáveis e a valorizar a família, e assim dificilmente se afastarão do bom caminho. Aqui no legislativo tenho trabalhado contra o aborto, no combate às drogas e contra o casamento homoafetivo”.

Michele Collins lembrou que já propôs alguns projetos, entre eles, o da alienação parental, combate às drogas e a proibição de material pornográfico. Mais ainda. Ela disse que é contra a destinação de verbas do SUS para realização de cirurgias de mudança de sexo e a discriminalização das drogas. “Sou favorável ao casamento tradicional, entre homem e mulher para formação de uma família saudável”.

O assessor especial da presidência, Josenildo Sinesio, que representou o arcebispo Dom Fernando Saburido, disse que ficou intrigado, pois nada encontrou na mídia que lembrasse a comemoração do Dia Internacional da Família. Para ele, não se valoriza mais a família como ela merece, resultado da união entre homem e mulher, a primeira célula social. “Aí da sociedade onde não houver o papel da família, e aí da família onde não houver famílias para manter valores, pois é na família onde se aprende a amar e a ser solidário. Por isso, sou contra o casamento entre iguais”.

O deputado Cleiton Collins, marido da vereadora Michele Collins, parabenizou a Câmara por ter parado suas atividades para homenagear a família. Ele afirmou que a justiça brasileira está cometendo um equívoco ao permitir o casamento homoafetivo, passando por cima de valores familiares. Ele disse que haverá uma marcha em Brasília que vai ao Congresso contra o casamento entre iguais, mas ele acha que a caminhada deveria ir ao Supremo Tribunal, pois a família vai deixar de existir. “Considero uma humilhação, inclusive às igrejas, a permissão para o casamento entre iguais. As famílias não são obrigadas a assistirem a esta aberração. A família está sendo banalizada de forma vexatória pela justiça”.

O pastor Fábio Cabral, da Igreja Internacional da Graça, disse que a família tem sido esquecida e que esperava ser uma voz de Deus para acender os corações de todos para valorizar da família. André Ferreira (PMDB) disse que só veremos uma cidade sem violência se tratarmos a família, pois ela é um projeto de Deus, e lembrou que a bancada evangélica, formada por 11 vereadores, está unida em torno da família. Luiz Eustáquio (PT) disse que era importante analisar e discutir a família, destroçada pelas drogas e por sua  fragilidade. André Régis (PSDB) lembrou que a família é algo que a gente sente e vive. “Essa homemagem nos leva a refletir e pensar no que podemos fazer para melhorar nossas famílias e a dos outros”. Almir Fernando (PCdoB) acredita que as pessoas ainda valorizam a família e as mesmas devem viver perto de Cristo.

 

Em 15.05.2013, às 18h29.