Vereadora lembra Dia Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência

No último dia 29, foi comemorado o Dia Nacional de Inclusão Social e Profissional da Pessoa com Deficiência e a vereadora Isabella de Roldão (PDT) fez questão de lembrar a data, durante a Reunião Plenária de hoje, 2.

“No último dia 29 de maio, vivenciamos em todo o Brasil o Dia Nacional de Inclusão Social e Profissional da Pessoa com Deficiência. Datas como estas são importantes, não como um dia isolado, mas como o dia D para se discutir, mobilizar, comemorar avanços, cobrar mais mudanças e principalmente reforçar a luta por oportunidades, como uma prática diária e ininterrupta. Já avançamos muito nos últimos 30 anos, desde que em 1981 a ONU estabeleceu o Ano Internacional e Década das Pessoas com Deficiência. No Brasil a evolução tem seu ápice com a Lei 8213 sancionada em 1991, que obriga as empresas com mais de 100 funcionários a incluírem em seus quadros pessoas com deficiência. Leis inclusivas são sempre bem-vindas, mas a verdadeira mudança, o real acolhimento, a inclusão integral, passa por questões como educação, acessibilidade e combate ao preconceito”, disse.

Isabella de Roldão lembrou que o preconceito é uma dos fatores responsáveis pelo distanciamento social e que a lei de cotas é crucial para as pessoas que possuem deficiência. “Refletindo mais profundamente sobre o tema, acredito que a terminologia “deficiente” ou “deficiência”, por si só, já vem carregada de preconceitos. Não deveríamos rotular as pessoas por características físicas, visuais, auditivas ou intelectuais, nem expressar através da linguagem a diferença como restrição. E outro ponto que considero, no meu ver, crucial à inclusão: a educação. Como  já esbocei, a lei de cotas é necessária para pagar uma dívida social do Estado para com as pessoas com deficiência. Por muito tempo, essa parcela da população esteve a margem, tendo seus direitos alijados, pelo despreparo e pela ausência do poder público. Porém, o ideal é que a educação inclusiva, tão alardeada e defendida hoje, traga a essas pessoas a qualificação educacional e profissional que conduzam-lhes para o mercado de trabalho, que preparem-nas para a concorrência, não nivelando-as pela sua deficiência, mas sim pela eficiência”, disse.

Em 02.06.14 às 17h16.