Vereadora lembra um ano da admissibilidade do impeachment

A vereadora Marília Arraes (PT) lembrou na Câmara do Recife a passagem do primeiro ano de votação da admissibilidade do impeachment no Congresso Nacional. Para ela, o golpe perpetrado não foi contra Dilma Rousseff, nem contra Luiz Inácio Lula da Silva, mas contra o povo que está assistindo a dilapidação do patrimônio nacional como a venda do pré-sal. “Não bastasse isso, o governo ilegítimo quer retirar direitos dos trabalhadores com a reforma trabalhista, previdenciária e PEC da morte que impede investimentos na saúde e educação”.

Marília lembrou ainda que hoje, 17, é Dia Nacional de Luta pela Terra não poderia deixar de lembrar que quem votou a favor da admissibilidade da votação pelo impeachment de Dilma sabia no que estava votando e colaboraram com o retrocesso.

Ivan Moraes (PSOL) disse que foi justamente essa votação que fez com que ele entrasse para a política. Lembrou que sempre militou em movimentos sociais e sentiu que aquelas pessoas não o representavam, pois não esse tipo de democracia que ele desejava. “O governo do PT não era bom, é preciso reconhecer, mas não se justificava retirar uma presidente eleita pelas urnas com base em conluio. O presidente ilegítimo tem hoje uma impopularidade ímpar. A política ficará melhor se pessoas honestas e boas fizerem parte dela”.

Jairo Britto (PT) disse que viu colegas afirmarem que o PT não fez bom governo, mas segundo ele, Lula saiu do governo com mais 66% de aprovação, uma das maiores do país até hoje. “Dilma foi reeleita, e não fez as reformas necessárias  porque o Congresso não deixou. O que não pode é tirar uma presidente eleita pelo voto da forma como foi feito”.

 

 

Em 17/04/2017 às 16h53.