Vereadora pede mudança na lei de táxis

A vereadora Isabella de Roldão (PDT) fez veemente apelo para que a lei que impede taxistas de um município trafegar em outro seja flexibilizada, ou como ela prefere, humanizada. Ela disse nesta tarde de segunda-feira 23, na Câmara do Recife, que a cidade parou semana passada quando houve protesto de motoristas de outros municípios. Eles querem poder entrar na cidade transportando doentes, esperar e voltar para seus locais de origem. Hoje a lei proíbe. “Um taxista não pode levar o filho ao aeroporto se for de outra localidade”.

Ela disse que não se trata de municipalização, mas que possam trafegar em outras condições. “Não vão competir com o taxista do Recife, retirar seus clientes, mas trazer a pessoa e voltar. Já houve casos de doentes terem de descer do carro porque a placa não era de Recife. A multa nestes casos é de R$ 2.524,00, mais alta do que a de bebidas alcoólicas da lei seca”. Para ela trata-se de uma indelizadeza cometida com as pessoas de fora, por isso é preciso olhar por trás da norma.

Aerto Luna (PRP), conhecedor do assunto e que tem na categoria seus aliados disse à colega que o assunto é complexo, e que por isso mesmo vai fazer uma escuta amanhã à noite (terça-feira 24) na Câmara do Recife. “Vou reunir a categoria para ouvir o que tem a dizer. A lei que regulamentou a questão do embarque é a 16.504/1999, é antiga e pode ser revista”.

Segundo ele, tem gente que vem com carro particular e o relógio está escondido dentro dele. Tem quem faça ponto fixo, tomando o passageiro do taxista de Recife. Algumas situações podem ser flexibilizadas porque o conceito de embarque é antigo. Mas a categoria é grande. São 6.225 taxistas e mais 12 mil auxiliares. A qualidade do serviço melhorou porque há passageiros”.

 

Em 23/03/2015 às 17h21