Vereadores discutem a situação da guarda municipal

O vereador Ricardo Cruz (PPS) subiu à tribuna da Casa de José Mariano, na tarde desta segunda-feira (14), para repercutir a situação da guarda municipal do Recife, que está em estado de greve. Ele elencou as propostas apresentadas pela gestão, que lhe foram entregues pelo sindicato da categoria, a exemplo do manual de atribuição e cursos de capacitação previstos na Lei Federal 13.020, fardamento, carteiras funcionais, promoção, entre outras.

Em um aparte, o vereador Rodrigo Coutinho (SD) repercutiu ações do mandato do deputado federal Augusto Coutinho (SD-PE) para os guardas municipais e ressaltou a importância da instituição para o sistema de segurança. “Eu entendo que vários municípios grandes, como o Recife, têm sim que contar com uma guarda municipal com poder de polícia para que a responsabilidade não fique somente com o governo do Estado.”

Já o vereador Rinaldo Júnior (PRB) contou que fez um convite aos vereadores Ricardo Cruz e Almir Fernando (PCdoB) – este, presidente da Comissão de Segurança Cidadã da Casa – para mediarem um encontro da guarda municipal com o poder Executivo. “Já houve a aprovação de vários pontos da proposta na assembleia da categoria. O único ponto em entrave foi a participação dessa comissão com o prefeito do Recife para colocar no papel um cronograma de ações em defesa da guarda municipal. Nada mais justo irmos com eles até o fim dessa luta.”

Para o vereador Jairo Britto (PT), as propostas da Prefeitura para a guarda já poderiam ter sido implementadas anteriormente “Eu olhei as informações da proposta do poder Executivo para os guardas municipais. Fiquei pensando: como é que essas coisas ainda não foram realizadas? Fardamento é verba de custeio. A carteira profissional já devia estar no bolso dos guardas há muito tempo. São coisas do cotidiano e que não influem no limite prudencial da Lei de Responsabilidade.”

Almir Fernando (PCdoB) fez uma defesa do armamento. “Esta é uma luta antiga que temos. A guarda faz parte da segurança e o governo tem o poder de armá-la ou não. Mas, no país que vivemos, com toda essa violência, fica difícil pensar na segurança do nosso município sem ter uma arma para se defender. Se for feito esse acordo, iremos alinhavar o que está sendo pactuado e, quem sabe, trazer mais benefícios para a guarda."

 

Em 14.08.2017, às 18h