Vereadores discutem plano de carreira da Guarda
Segundo Vicente a questão é orçamentária e precisa de discussão para incluir outras categroias que haviam ficado de fora. Mas garantiu que todos receberão as horas extras desde setembro do ano passado, uma das reivindicações da categroia. Aliás, a falta de pagamento dessas horas extras foi questionada pelo vereador Osmar Ricardo (PT), que trouxe o assunto para o plenário hoje. Ele disse que a Guarda deveria ser remunerada pelo tempo de serviço, de forma a que os servidores pudessem saber como vão ficar lá frente. Ele ainda se queixa da Prefeitura ter retirado a escala de 12/36 horas e de não ter pago ainda as horas extras de setembro para cá. “A PCR diz que vai enviar pacote e nada chega à Câmara”.
Henrique Leite (PT) argumentou que o trabalhador só consegue seus direitos se estiver organizado. Para ele não há governo bom e sim categoria forte. “A Guarda merece ter direitos reconhecidos pela meritocracia. Todas as tarefas a ela confiada foram bem realizadas, como a proteção ambiental, o trânsito da cidade. Isso é mérito. O governo precisa exercitar o diálogo”. Jairo Brito (PT) lembrou que muitas etapas do Plano foram definidas nas gestões passadas, mas o processo não foi concluído. Também lembrou que esta gestão retirou o projeto da Casa e nunca mais o reenviou para discussão. Para ele o PCCV acaba com o apadrinhamento político.
Marco Aurélio (SDD), vice-líder do governo, disse que esteve com o secretário em outubro e ficou acertado que todas as horas extras seriam pagas como gratificação, e que ainda não está acontecendo porque há categorias que ficaram de fora e precisam ser incluídas. “O processo está caminhando e ainda esta noite teremos reunião com o secretário para definir a inclusão dessas categorias que ficaram de fora”.
Jurandir Liberal (PT) acha que a Guarda não é valorizada, lembrando que ela cuidava apenas do patrimônio público, mas que nas gestões petistas passou a cuidar do meio ambiente e do trânsito de forma positiva e reconhecida. No entanto, ele concorda que o projeto enviado na gestão de João da Costa não era bom, prejudicando a categoria. “Depois o projeto foi retirado por esta gestão e não voltou mais, aumentando o prejuízo desses servidores”.
Em 10/03/2015 às 17h56