Vereadores discutem violência contra mulher e ideologia de gênero
O vereador lembrou do caso da jovem Maria Alice Seabra, 19 anos, estuprada e assassinada pelo padrasto. “A garota é apenas uma das vítimas, porque muitas meninas são abusadas diariamente por pessoas próximas, como pais e vizinhos e ninguém fica sabendo”. Henrique Leite ressaltou que, por isso, é preciso denunciar. “A mulher não pode se calar para nenhum tipo de violência. A agressão verbal pode evoluir para a agressão física e até um assassinato”.
A opinião foi compartilhada por Osmar Ricardo (PT) que questionou “quantas Alices serão mortas pelo machismo?”. Ele criticou a cultura brasileira que reforça o papel da mulher “sempre pronta para servir o homem. A mulher precisa ter os seus direitos preservados”.
O vereador Luiz Eustáquio (PT) ressaltou que o respeito à mulher é o respeito que se deve ter a todas as pessoas, porém criticou a ideologia de gênero nas escolas. “O que se previa no Plano de Educação não é o gênero homem e mulher, essa escolha se faria depois. Eu acredito que o papel de discutir estes assuntos é da família e não da escola”. O parlamentar aproveitou para lembrar que já há alguns anos sabia do crescimento das discussões acerca do movimento LGBT.
“Eu dizia a um amigo que o movimento seria vitorioso, mas que me posicionaria contra, pois a Bíblia diz que a iniqüidade aumentará”. Ele criticou também a recente aprovação do casamento gay pela Suprema Corte dos Estados Unidos e o uso do arco-íris como símbolo do movimento em todo o mundo. “O arco-íris significa uma aliança de Deus com os homens, após o dilúvio e a arca de Noé. Fico triste com o que está acontecendo. Quando a era do Cristianismo acabar, será o final dos tempos”.
Em 30.06.2015, às 19h11