Vereadores pedem isonomia de direitos para Conselhos
Jayme Asfora (PMDB) esclareceu que existe um decreto de 2013 que concede a todos, direitos iguais. Dessa forma, todos os órgãos podem reivindicar as diárias. Ele informou ainda que o fato desse projeto de lei citar explicitamente as diáras não anula o direito dos outros terem também. “Não precisa estar citado no projeto a concessão das diárias, ela já existe. Não há nisso nenhum óbice legal à criação desse Conselho LGBT. O custeio é feito pela Prefeitura através de secretarias e é para todos”.
Mas André Ferreira (PMDB) informou que em recente reunião a bancada evangélica da Casa procurou aprofundar a questão. Ele disse que a bancada não é contra a formação do Conselho LGBT, mas aos privilégios que estão sendo concedidos a esse grupo. Ele disse ainda que pediu explicações e detalhamento das verbas dos Conselhos, ao todo R$ 1,8 milhão. “Outros conselhos importantes não recebem essas verbas propostas no projeto. Já temos audiência marcada com o prefeito para discutir essa questão. É muito dinheiro investido e no caso do Conselho LGBT são muitos privilégios dados a uma minoria que vive viajando e passeando às custas do dinheiro público”.
Raul Jungmann (PPS) considerou positivo o fato da bancada evangélica não ser contra à criação do Conselho LGBT, acrecentando que seria bom que todos os conselhos tivessem direitos isonômicos, desde que a exigência de igualdade não seja um filtro ou obstáculo à criação desse conselho em particular. “Devemos lutar pela igualdade de todos os conselhos e não pela supressão de direitos de um deles”.
Em 17.02.2014 às 20h04.