Violência obstétrica é tema de projeto de lei
A Semana terá caráter educativo com o objetivo de conscientizar a população com ações culturais e sociais e também promover o acesso à informação sobre a violência obstétrica nas empresas privadas, entidades, conselhos municipais, associações de bairros e órgãos interessados.
De acordo com o projeto, considera-se violência obstétrica todo ato praticado pelo médico, pela equipe do hospital, por um familiar ou acompanhante que ofenda de forma verbal, psicológica ou física as mulheres gestantes, em trabalho de parto ou, ainda, no período puerpério. “São gritos, procedimentos dolorosos sem consentimento ou informação, falta de analgesia, impedimento de entrada de acompanhante, violência psicológica, impedimento de contato com o bebê e ao aleitamento materno, cesariana desnecessária e sem consentimento, entre outros”, explica a parlamentar.
Goretti Queiroz destaca ainda que vários procedimentos hospitalares têm sido questionados pela carência de evidências científicas que os suportem, a existência de evidências que os contraindiquem e por trazerem desconforto à mulher”. “Muitas práticas submetem mulheres a normas e rotinas rígidas e muitas vezes desnecessárias, que não respeitam os seus corpos e os seus ritmos naturais e as impedem de exercer seu protagonismo”.
Em 17.07.2019 às 12h25