Wanderson propõe a criação do Dezembro Vermelho

Com a ideia de conscientizar e alertar a sociedade a respeito do HIV/AIDS, o vereador Wanderson Florêncio (PSC) apresentou projeto de lei que visa instituir e incluir no Calendário Oficial do Município do Recife o evento denominado Dezembro Vermelho como o mês da conscientização social sobre a doença. Pela sua proposta, ocorreria entre os dia 1º a 31 de dezembro de cada ano. “O 1º de dezembro já é considerado o Dia Mundial de Combate à Aids. A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde. A fim de contribuir ainda mais para esse alerta, estamos criando o Dezembro Vermelho, que acontecerá do dia 1º ao dia 31 de dezembro de cada ano, tomando como referência o Dia Mundial de Enfrentamento à Epidemia de HIV/AIDS.

O projeto de lei 84/2017 está sendo analisado pelas comissões de Educação, Cultura, Turismo e Esportes e de Legislação, Justiça e Redação. Durante o Dezembro Vermelho, conforme propõe Wanderson Florêncio, serão realizadas atividades direcionadas ao enfrentamento ao HIV/AIDS, notadamente com foco na conscientização, prevenção, assistência e promoção dos direitos humanos das pessoas vivendo com HIV/AIDS. As ações do mês comemorativo não poderiam prejudicar outras atividades como: iluminação de prédios públicos com luzes na cor vermelha; realização de palestras e atividades educativas voltadas para os estudantes da rede pública municipal de ensino; realização de campanhas de prevenção e conscientização; e realização de evento alusivo ao Dia Mundial de Enfrentamento à Epidemia de HIV/AIDS.

 

Wanderson Florêncio explicou que a Aids é uma doença causada pelo vírus HIV, geralmente por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, mas que também pode ser transmitida por transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos perfurocortantes. Diferentemente do que muitos pensam, ser HIV positivo não é o mesmo que ter Aids. “A Aids é uma doença que não mata por si só. Por causar um grande impacto no sistema imunológico, o paciente fica sujeito a doenças oportunistas, como a pneumonia, que surgem no organismo nesse momento de fraqueza. Assim sendo, não se morre de Aids, morre-se das complicações geradas pelas doenças oportunistas. Diante disso, faz-se necessário conscientizar e alertar a sociedade sobre o HIV/AIDS, o que torna relevante a presente iniciativa”, justificou ele.

 

Em 24.04.2017, às 10h45.