Ivan Moraes pede apoio à Lei de Emergência Cultural e registra decisão de rejeitar a hidroxicloroquina

Ao discursar na reunião ordinária realizada de forma remota, por videoconferência, na manhã desta terça-feira (26), o vereador Ivan Moraes (PSOL) abordou dois temas: a votação da Lei de Emergência Cultural, que está ocorrendo na Câmara dos Deputados; e a decisão da Prefeitura do Recife, que voltou atrás e não vai mais receitar o medicamento hidroxicloroquina no tratamento de doentes da covid-19 nos hospitais públicos municipais.

Em relação à votação da Lei de Emergência Cultural, ele disse que é urgente a criação de ações emergenciais para o setor da cultura e pediu o apoio dos vereadores do Recife para pressionar os deputados de suas bancadas no sentido de aprovar o projeto de lei que está tramitando na Câmara Federal. “Gostaria de contar com o apoio de todos os vereadores, pois o setor cultural enfrenta sérios problemas financeiros. Ao mesmo tempo, é ele quem vem ajudado à população a manter a nossa sanidade mental durante a quarentena, oferecendo lives, apresentações musicais e cinema”.

O vereador lembrou que dos 25 deputados federais da bancada de Pernambuco, 19 já manifestaram apoio ao projeto de lei. “Mesmo assim, ainda não confirmaram o voto os deputados federais André Ferreira, Bispo Ossésio, Daniel Coelho, Fernando Filho, Luciano Bivar e o Pastor Eurico. Seria importante que os vereadores que têm acesso a essas parlamentares, pedissem a eles o voto”, afirmou.

Ivan Moraes também registrou um elogio à Prefeitura do Recife em relação ao tratamento da covid-19, por ter decidido não mais recomendar o uso da cloroquina e hidroxicloroquina na atenção primária à saúde, bem como  retirar a medicação do protocolo de uso hospitalar no tratamento das unidades municipais. “Dias trás, critiquei o secretário de Saúde, Jailson Correia, que liberou o remédio. Mas depois de um amplo estudo realizado pela respeitada revista científica Lancet, publicado ontem, e que influenciou até a Organização Mundial de Saúde (OMS), o secretário voltou atrás. É importante registrar que foi uma decisão acertada de sua parte”, disse.



Em 26.05.2020.