Michele Collins pede mudança de protocolo para Covid-19
Para ela, o kit das drogas é barato e pode ser distribuído pela rede dos Postos de Saúde. A vereadora argumentou que pacientes em estágio inicial estão sendo mandados para casa para ficarem isolados, tomando medicação para febre e dor. Lembrou que ainda não existem medicamentos com eficácia e nem vacina, mas há remédios que pode ajudar. Citou o tratamento da médica brasileira, Marina Bucar, que atua na Espanha e cujo tratamento foi levado para Floriano, interior do Piauí, com resultados positivos, segundo médicos.
Michele Collins disse que há médicos defendendo esta mudança e citou Blancar Torres, pneumologista da Universidade Federal de Pernambuco, e Jesemberg Campos, também da UFPE. Segundo ela, se os pacientes forem atendidos no começo com este novo protocolo a possibilidade de cura é grande. Para ela, o poder público está agindo muito bem, mas poderia pensar na mudança de protocolo, pois os números não param de subir.
Luiz Eustáquio (PSB) disse que a mudança de protocolo pode ser viável, mas que é muito sério e precisa levar em conta todos os protocolos existentes. Afirmou que sabe que há resistência para mudança de medicação. “Acho que deveríamos convidar a médica Marina Bucar para conversar com a Comissão Especial Interpartidária de Acompanhamento ao Coronavírus”.
Amaro Cipriano Maguari (PSB) disse que concorda com os colegas e que a mudança de protocolo e uso de outras drogas mais baratas devem ser analisadas e distribuídas. O vereador Rogério de Lucca (PP), que é médico, também advoga a mudança de protocolo no tratamento à covid-19. Ele disse que o médico tem autonomia para prescrever a medicação que achar adequada. Mas ponderou que em face da pressa e necessidade do momento não se pode esperar e que devemos usar as drogas disponíveis.
Em 18.05.2020 às 15h15.