Chico Kiko pede anulação de aumento de energia e parcelamento sem juros do IPVA

O vereador Chico Kiko (PP) pediu atenção a dois assuntos que abordou durante a reunião ordinária desta segunda-feira (1º), transmitida por videoconferência, na Câmara Municipal do Recife: a suspensão do reajuste da conta de energia elétrica e o parcelamento do pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), através de boleto e sem juros. Ele justificou que tem recebido muitas mensagens de pessoas que relatam dificuldades financeiras e lembrou do difícil momento econômico que passa o país, com a pandemia da covid-19.

“Ao tentar recorrer ao pagamento parcelado, [as pessoas] foram informadas que é  necessário ter cartão de credito,  e para piorar,  ainda são cobrados juros”, disse. Chico Kiko fez, então, um apelo às autoridades no sentido de uma flexibilização, que, segundo ele, facilitaria a vida do motorista sem afetar a arrecadação. “É importante para o governo essa arrecadação. Faço  um apelo ao governador do nosso Estado, Paulo Câmara para que o  parcelamento passe a acontecer também com boletos e sem cobrança de juros”.

De acordo com o vereador, o outro assunto que motivou o seu pronunciamento, foi o reajuste de 5,16%, nas contas de energia elétrica,  anunciado para começar a valer a partir de julho. “Nesta última semana,  junto com o presidente do meu partido, o deputado federal Eduardo da fonte, além dos  deputados estaduais  Fabíola Cabral, Clóvis Paiva, Erick Lessa e Fabrizio Ferraz, entrei com uma ação civil contra a Celpe”, relatou.

 Ainda segundo Chico Kiko a justificativa apresentada pelo companhia  é de que  o aumento da tarifa se deve à  “compensação de quase R$ 48 milhões  em créditos que não conseguiu na compra da energia gerada a  partir do gás natural da Termopernambuco”. Para ele, é preciso observar o momento difícil porque passa todos os pernambucanos. “Não podemos admitir que a população seja onerada por um problema econômico interno da Celpe, que se quer leva em consideração a situação de crise que estamos passando diante dessa pandemia”.

Em 1º.06.2020