João da Costa diz que PT do Recife escolhe aliança com a Frente Popular

O vereador João da Costa (PT) informou que durante encontro do Diretório Municipal do PT no Recife, ocorrido neste domingo, o partido aprovou a tese de continuar com a Frente Popular de Pernambuco para as eleições municipais de 2020. O parlamentar afirmou na reunião ordinária da Câmara do Recife, transmitida por videoconferência, nesta segunda-feira (29), que a decisão local é diferente da decisão da direção nacional do PT – que defende candidaturas próprias.

Segundo ele, o diretório municipal conta com 44 integrantes e 37 destes aprovaram a iniciativa, ou seja, 84% do total.  Afirmou, no entanto, que o processo ainda não está concluído dentro do PT e deverá ser aprofundado ainda neste mês de julho, em diversas reuniões.

Ele argumentou que a decisão do Diretório do Recife levou em conta a necessidade de manter unidos partidos que se alinham ideologicamente e podem se contrapor ao governo Federal.  “Prevaleceu no debate e nos argumentos, que é necessário a união das forças democráticas, das forças populares, que se contrapõem às forças deste governo Bolsonaro”.

Argumentou ainda que a Frente Popular de Pernambuco é composta por diversos partidos a exemplo do PSB, PDT, PSOL, entre outros, que “têm expressão política na cidade” e chances de combater o que chamou de forças dedestruidoras. “O método dessas forças é o mesmo. Não apresentam projeto de gestão para a cidade, mas trabalham sistematicamente para destruir a reputações de gestores”.

Marco legal do saneamento básico  - Outro assunto abordado pelo vereador João da Costa durante a reunião na Câmara, foi o marco legal do saneamento básico aprovado pelo Senado e encaminhado para sanção presidencial. Segundo ele, a medida exclui as áreas carentes e sem estrutura de saneamento, por causa da busca do lucro por empresas privadas. “As empresas privadas ao assumirem o serviço de saneamento têm colocado como critério, fazer o acesso ao saneamento, principalmente, nas áreas de estruturação urbanas consolidadas”.

Ainda de acordo com ele, isto já aconteceu antes, quando “a empresa exclui da sua ação os territórios  de ocupação precárias como as favelas e morros. Onde é o serviço fica mais caro e a população é excluída dos processos de saneamento integrado e água tratada”.

Em 29.06.2020